sexta-feira, dezembro 11, 2009

'Anacreonte' - Antologia grega

1

Eis a tumba do resoluto Timócrito;
a guerra poupa os covardes, não os bravos. (7.160)

2

A cidade inteira aclamou, sobre a pira funerária,
o forte Agaton que morreu por Abdera.
A outro jovem igual não matou o sanguinário Ares
no torvelinho odioso da batalha. (7.226)


3

Pastor, pasce teu gado longe daqui, não leves junto
a novilha de Míron, pensando que está viva. (9.715)

4

A velhice, não o forno, tornou bronze a novilha que Míron
pretendia ser obra de suas próprias mãos. (9.716)

5

Eu te lamento, Aristoclides, o mais bravo dos amigos:
morreste jovem para que não fosse a pátria escrava. (13.4)

Um comentário:

Alexandre Valêntulus disse...

Grato, por teres disposto todas estas poesias de Anacreontes.